Dados do Trabalho


Título

MELANOMA E A ULTRASSONOGRAFIA DE ALTA FREQUENCIA: O QUE TODO RADIOLOGISTA DEVE SABER

Introdução e objetivo(s)

O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer em seres humanos e, apesar do melanoma representar apenas 5% deles, é o subtipo mais agressivo, sendo normalmente diagnosticado nas suas formas mais tardias.
Nesse sentido, o estudo tem como objetivo discutir o uso do ultrassom dermatológico/de alta frequência (UAF) e expor sua importância no diagnóstico precoce, estadiamento, planejamento pré-operatório e controle pós-cirúrgico.

Método(s)

Foi realizada uma análise de imagens ultrassonográficas de pacientes com diagnóstico de melanoma da nossa instituição, complementada por uma revisão da literatura. Aspectos avaliados incluíram avaliação de diversos estágios, avaliação de satelitoses, metástases à distância e linfonodos das cadeias ganglionares de drenagem, assim como comparação com outras lesões nodulares suspeitas, permitindo realização de diagnóstico diferencial. Além disso, foram realizadas comparações com os achados ultrassonográficos e lâminas produtos de biópsias das lesões.

Discussão

O melanoma é o subtipo mais agressivo de câncer de pele, devido a sua rápida disseminação tanto localmente, quanto a distância. Historicamente, o manejo do melanoma envolvia procedimentos cirúrgicos e esvaziamentos linfonodais, uma vez que outros métodos de imagem não permitiam o estadiamento pelo Breslow adequado. O uso do ultrassom de alta frequência (UAF) tem se mostrado promissor para o diagnóstico não invasivo e precoce, pois permite avaliar as camadas histológicas acometidas, além de linfonodos, possibilitando estadiar o tumor no momento do diagnóstico e acompanhar o tratamento. Em conjunto com a dermatoscopia e a biópsia, é uma ferramenta valiosa aumentando a precisão do diagnóstico, reduzindo a necessidade de procedimentos invasivo, permitindo melhor prognóstico ao paciente.

Conclusões

Há uma bibliografia ainda escassa quanto aos achados do melanoma com o UAF. Apesar disso, é de suma importância o conhecimento dos achados possíveis, devido a sua alta frequência e prevalência na prática clínica, sendo possível alterar prognóstico, caso a avaliação seja feita de forma correta.

Palavras Chave

melanoma; Ultrassonografia de alta frequência; dermatología

Arquivos

Área

Ultrassonografia

Instituições

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo - Brasil

Autores

JULIANA LIE TAYA, PRISCILLA TASHIRO FOSTER, RUTE FACCHINI LELLIS, ISABELA SIMOES JUNQUEIRA, FERNANDA COSTA GRIZZO