Dados do Trabalho

Título

Estadiamento do câncer de colo do útero: achados de imagem e sua importância na decisão terapêutica

Introdução e objetivo(s)

O câncer do colo do útero é a terceira neoplasia maligna mais prevalente entre as mulheres, estando atrás apenas do câncer de mama e do câncer colorretal. Existe forte correlação com infecção pelas cepas oncogênicas do Papilomavírus Humano (HPV). A incidência é significativamente mais elevada em países em desenvolvimento, em grande parte devido à baixa adesão à vacinação contra o HPV e às barreiras no acesso ao rastreamento precoce.
Este estudo tem como objetivo apresentar uma abordagem sistematizada para a avaliação dos principais marcos anatômicos e cadeias linfonodais na ressonância magnética, essenciais para um estadiamento preciso do câncer do colo do útero.

Método(s)

Trata-se de um ensaio pictórico, demonstrando por meio de casos da instituição os principais marcos anatômicos a serem analisados na ressonância magnética durante o estadiamento do câncer de colo do útero

Discussão

Os carcinomas de células escamosas correspondem a aproximadamente 80% dos casos de câncer do colo uterino, enquanto os adenocarcinomas representam cerca de 20%. Com o objetivo de aprimorar o estadiamento e o manejo dessa neoplasia, a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) revisou, em 2018, sua classificação de estadiamento do câncer do colo do útero, enfatizando o papel dos métodos de imagem — em especial, a ressonância magnética — na obtenção de um estadiamento mais preciso e na avaliação prognóstica.
O conhecimento detalhado dos achados de ressonância magnética no câncer do colo do útero tornou-se essencial para o estadiamento preciso da doença. Nesse contexto, é fundamental que o radiologista domine os aspectos técnicos e interpretativos desse exame, uma vez que sua análise desempenha um papel crucial na definição das opções terapêuticas e na estimativa do prognóstico.

Conclusões

A ressonância magnética é fundamental para o estadiamento do câncer do colo do útero, aprimorando a estratificação da doença e o planejamento terapêutico. O domínio do radiologista na interpretação dessas imagens é crucial para um manejo clínico eficaz.

Palavras Chave

Câncer de colo do útero; Ressonância Magnética; Estadiamento Tumoral

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