Dados do Trabalho

Título

Direto ao Ponto: Perspectivas Radiológicas e Abordagens Inovadoras no Diagnóstico de Mola Hidatiforme

Introdução e objetivo(s)

A mola hidatiforme é uma forma de doença trofoblástica gestacional (DTG) caracterizada pela proliferação anômala do trofoblasto e degeneração hidrópica das vilosidades coriônicas. Clinicamente, manifesta-se com sangramento vaginal no primeiro trimestre, aumento do volume uterino desproporcional à idade gestacional, hiperêmese gravídica e níveis elevados de β-hCG. O objetivo deste ensaio pictórico é elucidar as principais características de imagem da mola hidatiforme, auxiliando os radiologistas no diagnóstico por imagem.

Método(s)

Foi realizada uma revisão da literatura e análise de imagens obtidas por ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada em pacientes com doença trofoblástica gestacional e suas variantes.

Discussão

Na ultrassonografia, a mola hidatiforme completa exibe um padrão ecográfico típico de "tempestade de neve", sem tecido embrionário ou saco gestacional. Já a mola parcial pode apresentar um feto não viável associado a degeneração hidrópica focal das vilosidades. Na ressonância magnética, caracteriza-se como uma massa uterina heterogênea, com áreas císticas de baixa intensidade em T1 e alta intensidade em T2. O diagnóstico definitivo requer análise histopatológica, que evidencia vilosidades edemaciadas e proliferação trofoblástica difusa (mola completa) ou focal (mola parcial).

Conclusões

A mola hidatiforme é uma condição prevalente em mulheres e pode evoluir para complicações graves, como a transformação em neoplasias malignas. Por esse motivo, é fundamental que o radiologista reconheça os principais achados de imagem, permitindo um diagnóstico preciso, o que pode impactar diretamente a conduta clínica e a qualidade de vida das pacientes.

Palavras Chave

mola hidatiforme; Ultrassonografia; Ressonância Magnética

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