Dados do Trabalho

Título

Ultrassonografia dermatológica no pronto-atendimento

Introdução e objetivo(s)

Nos últimos anos, com o advento de transdutores lineares de alta frequência (15 mHz, 18 mHz, 24 mHz e 33mHz), tornou-se possível identificar com maior precisão os reparos anatômicos e as características de imagem das lesões superficiais de partes moles. Desta forma, a ultrassonografia dermatológica cresceu exponencialmente, em especial para os pacientes do pronto atendimento, que apresentam queixas dermatológicas agudas, sendo o ultrassom uma importante ferramenta no diagnóstico e acompanhamento de muitas destas lesões. O objetivo deste ensaio é revisar as características de imagem das principais lesões dermatológicas que levam os pacientes ao pronto atendimento, principalmente as que auxiliam no estreitamento diagnóstico.

Método(s)

O trabalho utiliza casos didáticos provenientes do acervo institucional para revisar os principais elementos sobre lesões cutâneas no pronto atendimento utilizando transdutores de alta frequência (15 mHz, 18 mHz, 24 mHz e 33 mHz).

Discussão

A ultrassonografia dermatológica é um método de imagem não invasivo, que utiliza ondas sonoras para examinar a pele e estruturas subjacentes. O avanço tecnológico dos transdutores de alta frequência permitiu visualizar as diferentes camadas da pele, incluindo a epiderme, a derme e a hipoderme, bem como estruturas anexiais como folículos pilosos e glândulas sebáceas. Dessa forma, é de extrema importância o conhecimento da anatomia normal da pele e anexos, para compreendermos as alterações patológicas de maneira precoce, sobretudo, no âmbito da emergência. Neste trabalho, além da anatomia da pele e anexos, abordaremos as seguintes patologias: celulite, abscesso, coleções organizadas, corpo estranho, miíase, cisto epidérmico, hidradenite supurativa, entre outros.

Conclusões

O ultrassom é essencial em urgências dermatológicas, proporcionando diagnóstico rápido. Ele permite avaliar lesões cutâneas em tempo real, ajudando a identificar infecções, inflamações e distinguir entre lesões benignas e malignas. Desta forma, é fundamental para o médico radiologista conhecer a anatomia e as patologias que estão relacionadas a estas queixas específicas, facilitando as decisões terapêuticas e contribuindo para um manejo mais eficaz, melhorando o prognóstico do paciente.

Palavras Chave

ultrassom dermatológico; pele

Arquivos