Dados do Trabalho

Título

Quimioembolização hepática uma avaliação da eficácia/prognóstico em relação ao tratamento com quimioterápico padrão

Descrição sucinta do(s) objetivo(s)

A quimioembolização hepática é uma abordagem terapêutica que combina quimioterapia localizada com embolização para tratar tumores no fígado. O objetivo deste trabalho é fornecer uma revisão literária, cientificamente embasada, sobre a quimioembolização como tratamento para o hepatocarcinoma. Dessa forma, será possível esclarecer melhor a eficácia do método e em que casos este seria melhor utilizado, esclarecendo melhor os riscos e benefícios envolvidos principalmente envolvendo o uso da Doxorrubicina e do Lipiodol.

Descrição da(s) doença(s), método(s) e/ou técnica(s)

Selecionar a partir de bases de dados confiáveis (Pubmed e Scielo) artigos atuais, entre 2011 e 2023. Os estudos incluídos serão ensaios clínicos e pré-clínicos, revisões sistemáticas e séries de casos, que abordem sobre a quimioembolização e sua eficácia no tratamento do hepatocarcinoma, associado além disso à utilização, riscos e benefícios associados ao uso da Doxorrubicina e do Lipiodol.

Discussão

A quimioembolização transarterial é caracterizada como neoadjuvante mais direcionada pois o agente quimioterápico seletivo é injetado nas artérias por meio de um cateter, que é então fechado intensificando a ação citotóxica do medicamento, concomitante ocorre o processo isquêmico pela interrupção do aporte sanguíneo tumoral pela artéria. A TACE deve ser direcionada a pacientes em estágio intermediário do CHC, pois requer uma função hepática preservada (Huppert, P., 2022). O quimioterápico modelo doxorrubicina é amplamente adotado junto com lipiodol, este por ser radiopaco -ajuda a monitorar a administração do tratamento- sendo estabelecido como padrão para CHC em estágio intermediário (de Baere, T. et al., 2016).

Conclusões

Considerado o tumor hepático mais comum de todos os tumores primários de fígado, o carcinoma hepatocelular, revelou-se ser de extrema relevância para que avance em rastreamentos adequados para a detecção precoce do mesmo (Baere et al., 2015). No entanto, a maior parte dos casos são diagnosticados tardiamente, principalmente em estágios intermediários ou avançados. Dessa forma, os tratamentos intra-arteriais ganham destaque, uma vez que desempenham papel fundamental no tratamento desses carcinomas em estágios avançados.

Palavras Chave

Quimioembolização hepática; tratamento; Prognóstico

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