Dados do Trabalho
Título
Disrafismos espinhais complexos: ensaio inconográfico e revisão de literatura
Introdução e objetivo(s)
Os disrafismos espinhais são malformações congênitas da medula espinhal determinados por distúrbios na cascata de eventos embriológicos envolvidos no desenvolvimento da coluna vertebral entre a 2ª e 6ª semanas de gestação. A estimativa de prevalência é de cerca de 1 a 3 por mil nascidos vivos, sendo mais comum na coluna lombossacra e estão comumente associados a anomalias anorretais e urogenitais. Eles apresentam etiologia multifatorial, compreendendo componentes genéticos, ambientais e nutricionais e são classificadas em abertos e fechados, com ou sem massa subcutânea. A Ressonância Magnética (RM) é o método de imagem de escolha devido a sua alta resolução espacial, com avaliação da medula espinhal e dos envoltórios. O conhecimento dos principais aspectos de imagem dos disrafismos espinhais é essencial para o radiologista, que desempenha papel diagnóstico crítico.
Método(s)
Serão analisadas ressonâncias magnéticas (RM) com as principais anormalidades complexas da medula espinhal
Discussão
A distematomielia é um tipo de malformação definida por uma divisão na medula espinhal com dois hemicórdios, cada um coberto por sua própria camada de pia-máter e possuindo seu próprio canal central. A Síndrome da Regressão Caudal é uma agenesia sacral que compreende uma série de anormalidades na metade inferior do corpo, juntamente com malformações variáveis em membros inferiores e sistemas genitourinário e gastrointestinal. O trato sinusal dérmico é definido como uma fístula na linha média revestida por epitélio que conecta a pele com o sistema nervoso central ou suas membranas meníngeas e a região lombossacra é o local mais comum de envolvimento. A mielocistocele terminal (comeplxo de OEIS) representa uma malformação rara e complexa da coluna distal, caracterizada por uma expansão do canal central da medula na sua porção mais inferior (siringocele), associada a dilatação do saco dural ao seu redor (meningocele) que se protui por uma ampla espinha bífida e produz uma massa subcutânea recoberta por pele.
Conclusões
Conclui-se que a imagenologia auxilia no diagnóstico das patologias da medula espinhal contribuindo para adequado planejamento terapêutico.
Palavras Chave
Disrafismos Espinhais Fechados; Ressonância magnética;
Arquivos
Área
Neurorradiologia
Instituições
HOSPITAL VEREDAS - Alagoas - Brasil
Autores
BEATRIZ ALBUQUERQUE OLIVEIRA, NARELLE MARIA CAVALCANTI COUTO, MARÍLIA AMBRÓSIO CAVALCANTE LEITÃO, CAMILA BATISTA MASCENA NOGUEIRA, LUCAS NOVAIS BOMFIM, LUANA THAYSE BARROS DE LIMA