Dados do Trabalho

Título

Os benefícios do gel vaginal na detecção de patologias na pelve feminina

Introdução e objetivo(s)

Sabe-se que a ultrassonografia transvaginal convencional (US) tem limitações na avaliação de distúrbios cervicais e vaginais e que a injeção de gel vaginal na ultrassonografia demonstrou uma melhora na visualização, resolução e avaliação de estruturas e lesões locais, devido à distensão parcial e afastamento das paredes vaginais causadas pelo gel introduzido.
Demonstrar lesões vaginais que tiveram avaliação limitada na ultrassonografia transvaginal/translabial, e que poderiam ser melhor identificadas e caracterizadas pelo uso do gel vaginal.

Método(s)

Revisar didaticamente alguns casos nos quais o uso do gel vaginal foi essencial para o diagnóstico e avaliação dos achados, a fim de ajudar os radiologistas a lembrarem-se dessa ferramenta e de como ela pode ser útil.

Discussão

O gel também forma uma janela acústica entre as estruturas circundantes e o transdutor, o que proporciona uma melhor avaliação das paredes vaginais, fundo de saco vaginais, colo do útero, fundo de saco de Douglas, septo retovaginal, parede retal anterior, regiões paravaginais e parametrais, e bexiga.
Desta forma, este método pode ser realizado como uma extensão da ultrassonografia transvaginal de rotina, não causando danos adicionais ao paciente.

Conclusões

A introdução de gel endovaginal durante exames ultrassonográficos pode ser uma ferramenta valiosa na detecção de lesões e avaliação de estruturas pouco vistas na ultrassonografia transvaginal convencional. Este método pode ser realizado como uma extensão de qualquer ultrassonografia transvaginal de rotina, não causando danos adicionais ao paciente ou custos extras significativos, e pode ter um impacto relevante no diagnóstico final. Por isso, os radiologistas podem ter uma grande melhoria na avaliação dessas estruturas e devem sempre lembrar-se de usar essa ferramenta, quando aplicável.

Palavras Chave

Gel vaginal; pelve feminina

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