Dados do Trabalho


Título

CIRURGIAS DO OSSO TEMPORAL: UM ROAD MAP PARA A AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA

Introdução e objetivo(s)

A avaliação por imagem do osso temporal exige conhecimento sólido dada a complexidade anatômica desta estrutura. Reconhecer a anatomia, as principais variações anatômicas e as patologias que acometem a orelha externa, média e interna é fundamental. Este trabalho tem o objetivo de fornecer um roteiro para a adequada avaliação radiológica do osso temporal em pacientes submetidos à cirurgias otológicas frequentes na prática clínica, revisando as principais indicações e técnicas utilizadas, de maneira didática e ilustrativa, visando aprimorar a compreensão sobre o tema, contribuindo assim para o adequado manejo terapêutico e obtenção de melhores resultados cirúrgicos.

Método(s)

Estudo pictórico onde foram analisados exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética dedicados para a avaliação do osso temporal, sendo selecionados casos com alterações anatômicas decorrentes da manipulação cirúrgica local e de patologias que compõem as principais indicações cirúrgicas. Foram incluídos casos de mastoidectomia, próteses da cadeia ossicular, implante coclear e acessos ao ângulo ponto-cerebelar, bem como achados de imagem pré operatórios relevantes que podem impactar no sucesso terapêutico.

Discussão

Os exames de imagem têm papel importante para o planejamento cirúrgico, identificando fatores que possam ter impacto na escolha do procedimento, bem como na avaliação pós operatória, através da detecção de alterações não esperadas relacionadas à cirurgia. As opções terapêuticas para o tratamento das principais patologias do ouvido incluem uma variada gama de procedimentos. A interpretação dos achados de imagem neste contexto é desafiadora, uma vez que a anatomia pode ser distorcida pela combinação de cirurgia e anormalidades pré-existentes. Para garantir uma avaliação com qualidade o radiologista precisa estar familiarizado com as principais indicações e técnicas cirúrgicas utilizadas, bem como estar apto a diferenciar os achados pós operatórios normais de alterações patológicas.

Conclusões

A avaliação por imagem do osso temporal pode ser um desafio na prática radiológica. O domínio da minuciosa anatomia local, das indicações e opções cirúrgicas e o aspecto de imagem esperado no pós-operatório favorecem a interpretação acurada destes exames.

Palavras Chave

#POossotemporal; #estapedectomia #implantecoclear

Arquivos

Área

Cabeça e Pescoço

Instituições

INSTITUTO PENIDO BURNIER - São Paulo - Brasil, PUC CAMPINAS - São Paulo - Brasil, VERA CRUZ MEDICINA DIAGNÓSTICA - São Paulo - Brasil

Autores

BARBARA PEÑA MUJICA PFLUCK, FREDERICO CAIXETA DE MACEDO, LUCAS SCATOLIN PARTEZANI , JOÃO PAULO PERAL VALENTE, DURVAL CHAGAS NETO, MARCOS MARINS